Mantêm-se os números de sábado. Seis infecções por coronavírus, uma das quais resultou em morte e dois repatriados, na Boa Vista, ilha que regista actualmente (e segundo os exames confirmados) mais um caso activo (pelo menos). Na Praia, os casos confirmados são dois. Ou seja, neste momento, são conhecidos três casos "Activos" em Cabo Verde. Entretanto, entre os outros (vários) suspeitos que se têm somado ao longo dos dias, os resultados dos testes não têm acusado coronavírus. A essa já longa lista de suspeitos, juntam-se hoje mais quatro: um no Sal, um na Boa Vista, dois na Praia.
No País inteiro há cerca de mil pessoas em quarentena. 58 estão em São Vicente, ilha que neste momento, de acordo com o delegado de saúde local, não regista nenhum caso suspeito.
Entretanto, na Boa Vista, a confirmação da infecção do técnico do Riu Karamboa, veio obrigar a um prolongamento da quarentena do pessoal que aí se encontra confinado. Uma das exigências, a principal, dos trabalhadores desse resort é a realização de testes a todos. Porém, até para garantir a fiabilidade dos resultados dos testes, só na próxima semana é que se avançará com os exames. O Ministro da Saúde explica.
Ainda num momento em que se tenta perceber os contornos das medidas restritivas estabelecidas no âmbito da Declaração do Estado de Emergência - um instrumento de luta contra o coronavírus (como o designou o Presidente da República) - governantes e juristas explicam os moldes do regulamento. Uma das questões a clarificar é o funcionamento do sector do comércio, aqui apresentado pelo ministério que o tutela.
Covid-19 no Mundo
Em conferência, o Director Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no fim de uma reunião com 50 ministros da saúde do mundo todo, referiu que testes contra o coronavírus estão em curso, vacina demorará "pelo menos 18 meses" a estar no mercado, e neste momento é impossível prever o fim da pandemia.
Em Portugal, o Primeiro-Ministro, manifestou a intenção de prolongar as medidas do estado de emergência, tendo em conta a expectável renovação desse estado pelo Presidente da República. António Costa anunciou ainda que o plano de testes em todos os lares de idosos deverá ter cobertura nacional já na próxima semana. Também Trump decidiu dar ouvidos aos cientistas e, antevendo-se que a pandemia possa matar até 200.000 pessoas só nos EUA, decidiu prologar o isolamento para depois da Páscoa, até 30 de Abril.
Angola, com sete casos de infecção por coronavírus, registou ontem as duas primeiras mortes devidas à doença, a COVID-19. Trata-se, segundo a imprensa internacional, de dois cidadãos angolanos que chegaram a Angola entre 12 e 13 de Março, vindos de Portugal.
Ferrera Erbognone, uma pequena cidade da Lombardia com 1000 habitantes que têm uma média de idades de mais 60 anos, está a intrigar as autoridades sanitárias. É que, apesar de ficar apenas a cerca de 50 quilómetros de Milão, uma das cidades mais fustigadas pela pandemia, não tem casos de infecção por coronavírus. (euronews)
Números
Até às 18h desta segunda-feira, contabilizavam-se 759.302 casos de infecção em todo o mundo, 159.415 dos quais recuperados. O número de mortes é 36.432.
(fonte: https://coronavirus.thebaselab.com/ às 17h21 de dia 30/03)
Sugestão do dia
A pandemia veio interromper o ano lectivo e há cada vez menos dúvidas de que o calendário escolar vai ter de ser alterado.
A ministra da Educação, Maritza Rosabal, já anunciou que se está a proceder à reconfiguração deste ano lectivo e “provavelmente” do próximo.
“Temos vários cenários em pauta. Temos um cenário que aponta para o retorno às aulas no fim desta contingência. Há outros cenários a adiantar o fim do ano lectivo...como há muitas notícias sobre como o vírus se pode propagar quando se retomam as actividades, então um outro cenário é que não se retomam as aulas agora, acontecerá o fim do ano lectivo, e iniciam-se as aulas mais cedo”, ponderou.
Mas o facto de não haver aulas não quer dizer que, em casa, as crianças não possam aprender. Aliás, o ensino a distância está a ser usado em todo o mundo de forma mais ou menos formal. Neste cenário, em Portugal, a Porto Editora “decidiu dar acesso gratuito a todos os alunos dos ensinos básico e secundário à sua plataforma de e-learning Escola Virtual, como forma de diminuir o impacto negativo que a pausa letiva forçada, mas necessária, possa ter nas aprendizagens nesta fase do ano letivo.”
O currículo não é o mesmo, e para ter acesso completo é preciso identificar o estabelecimento de ensino, mas estão já disponíveis vários conteúdos.
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