Artigos sobre Mascarenhas Monteiro
Homenagear Mascarenhas Monteiro é antes de mais realçar a essencialidade dos ideais da democracia
O Presidente da República, José Maria Neves, considera que homenagear o Presidente Mascarenhas Monteiro é, antes de mais, realçar a essencialidade dos ideais da democracia, do Estado de Direito, do diálogo, da paz e dignidade da pessoa humana.
“O saudoso Presidente Mascarenhas Monteiro terá sempre, segura, indiscutivelmente e por mérito próprio, um lugar cativo, na galeria das grandes figuras históricas de Cabo Verde”
O primeiro Presidente da II República completaria na próxima sexta-feira, 16 de Fevereiro, 80 anos de idade. Esta efeméride deu o mote à entrevista com Amílcar Spencer Lopes que foi o Presidente da Assembleia Nacional que conferiu posse ao antigo Presidente da República. Spencer Lopes recorda o estadista como um democrata convicto e coerente e um exemplo de rigor, exigência, visão de longo prazo e solidariedade social e institucional. “Ele era um homem de grandes qualidades: era inteligente, ponderado, discreto e, de mais a mais, uma pessoa bem formada e culta. Tinha, por isso, uma grande autoridade moral”, acentua Amílcar Spencer Lopes.
Edição 1159
Os festejos do Carnaval ocupam, naturalmente, a manchete desta edição do Expresso das Ilhas.
António Mascarenhas Monteiro “não se considerava um político. Interessava-lhe era o bem-estar do povo”
Composto por mais de cem intervenções do primeiro presidente da República democraticamente eleito de Cabo Verde, o livro “Mascarenhas Monteiro – Discursos e Mensagens (1991–1996)” foi recentemente dado à estampa pela Livraria Pedro Cardoso. Armindo Ferreira, que acompanhou de perto e de forma participativa o seu trabalho e os seus discursos, fez a apresentação e partilha com o Expresso das Ilhas os principais destaques destas intervenções. Textos que elencam vários acontecimentos históricos e políticos e delineiam o perfil da pessoa e do Estadista: um presidente “por Cabo Verde”, como refere o entrevistado, pragmático, sem protagonismos e comprometido com a cabo-verdianidade.
Edição 1148
Manchete, na edição desta semana do Expresso das Ilhas, para as novas formas de luta que podem vir a ser adoptadas pelos professores.
A “abertura política” de 19 de Fevereiro
Cabo Verde não embarcou, em 1975, na chamada terceira onda de democracia, mas em 1990, para fazer face à apatia e insatisfação que se fazia sentir na sociedade e embalando nos ventos políticos vindos da Europa do Leste, o PAICV anunciava, a 19 de Fevereiro, a “abertura política”, ao aprovar medidas que deviam conduzir, “a prazo”, à mudança do regime e ao pluralismo partidário em Cabo Verde.
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