Artigos sobre Opinião
Motivação em liderança: Uma componente indispensável
A motivação define decisões cruciais, ao mesmo tempo eleva-nos para um figurino de sucesso ou de fracasso.
Respostas à Nina
Uma pergunta é uma máquina de fazer ver. A frase não é minha. É de José Tolentino de Mendonça. Mas está tudo lá.
Pai, afaste de mim esse cálice (cale-se)
Imagina que te colocam à frente duas opções e só podes escolher uma. De um lado comida e do outro a liberdade. Não me espantaria se a opção recaísse sobre a necessidade mais imediata que é a do alimento, afinal de que serve a liberdade se se tem fome e é preciso nutrir o corpo?
Edição 1128
Esta semana a manchete do Expresso das Ilhas dá destaque à moção de censura ao governo que vai ser apresentada pelo PAICV nesta sessão parlamentar.
Cuidado com as curvas mulher
O corpo da menina e da mulher está exposto em todo o lado. A mulher sexy serve de chamariz para vender tudo e mais alguma coisa. E não é por acaso que o seu corpo, preferencialmente com pouca roupa, é presença obrigatória nos anúncios, televisão, cinema, revistas, redes sociais. O corpo da mulher rende. O corpo da mulher inspira. É omnipresente. Quem sabe até… omnipotente.
Histórico dos instrumentos de trabalho e de integração dos recursos humanos na administração aduaneira cabo-verdiana
Por ocasião do Dia Internacional das Alfândegas hei por bem partilhar com os leitores - e em especial com a nobre juventude aduaneira cabo-verdiana - a interação da minha geração com as diferentes etapas da evolução dos instrumentos de trabalho e de integração dos Recursos Humanos nas Alfândegas cabo-verdianas.
Arábia Saudita: o coração da peregrinação islâmica e a nova diáspora desportiva cabo-verdiana.
Tal como o Vaticano apresenta-se para os Cristãos Católicos Romanos, como o centro da peregrinação, para os muçulmanos, seguidores do Corão, a Arábia Saudita é o centro de peregrinação islâmica. Devido às visões centralistas e a interpretação ocidental das coisas, a cultura islâmica tem sido alvo de descontextualizações, deturpações e etnocentrismo óbvios.
Foco, um ano depois
Foi há precisamente um ano a tomada de posse do Presidente da República José Maria Neves.
As incertezas à volta da guerra na ucrânia e do destino do mundo. Estaremos no fim de um mundo e no início de um outro?
Há especialistas que advogam que os avanços das forças ucranianas se devem, ainda, a ações de inteligence (serviços secretos), assente em satélites. Fala-se também num determinado nível de digitalização do campo de batalha pelas tropas de Kiev, o que estará a facilitar as operações no terreno e uma melhor coordenação das mesmas.
Em maré de azar o “pai da Constituição” volta a tropeçar
Já havíamos advertido num texto anterior que o Professor Wladimir Brito, quando se encontra em Cabo Verde, permite-se, sabe-se lá por que razão, conduzir com tamanha imprudência em sede de Direito Constitucional, que é praticamente impossível ele não tropeçar ou ter acidentes, por vezes bem aparatosos.
Fecha os olhos e abre a boca
Fecha os olhos e abre a boca era uma brincadeira que fazíamos em criança. Muito arriscada por sinal. E nem sempre as coisas acabavam bem. Era pedido para fecharmos os olhos e abrirmos a boca e depositavam-nos algo desconhecido na boca. Uma brincadeira pateta, como tantas outras que assinalam a criancice, mas que implicava uma confiança (quase cega) no colega da brincadeira. O manter os olhos fechados remetia para uma vulnerabilidade extrema e o desfecho poderia variar dependendo do que depositassem na nossa boca. Podia ser o que calhasse. Um rebuçado, uma pedra ou até um bicho nojento que tivesse a infelicidade de passar perto àquela hora. Escusado será dizer, que não era brincadeira para se fazer com “qualquer um”, pois implicava confiança.
Edição 1062
A entrevista de Jorge Santos, ministro das Comunidades, faz a manchete desta edição do Expresso das Ilhas.
O Ser acomodável
Mariupol, Odessa, Zelensky, neve, crianças, bombas, mísseis, Rússia, Putin, URSS, destruição, parlamentos unidos na aclamação da intervenção vídeo, gestos de coragem individual surpreendentes, tudo isto é um pouco do que assistimos sentados no conforto das nossas casas, enquanto simultaneamente deslizamos o olhar pelas redes sociais e pelos debates sobre esta guerra e suas causas, justificações e compreensões, comparações com outras guerras que aparentemente não nos incomodam tanto apesar de estarem geograficamente mais próximas, todos opinando, com direito inalienável de declarar a sua sentença.
Sou abençoada
Primeiro por ter nascido cabo-verdiana, depois por ter nascido num país independente e, ainda, por viver, hoje, num país verdadeiramente livre, desde 13 de janeiro de 1991.
A campanha que nos acompanha
Estamos condenados a olhar para a frente. A estar atentos ao que se passa no mundo e desafiar-nos a mudar. Melhorar. Surpreender pela positiva…crescer. A evoluir.
Por uma Justiça para o século XXI. Quid Ius? O regresso da Juris-Prudência esquecida.
A mainstream, ancorada no centenário senso comum dos juristas, definiu a questão da morosidade processual como a maior chaga da justiça cabo-verdiana.
Diplomacia nebulosa ou a ânsia da falsificação da história
Ouvi com surpresa e consternação uma comparação feita pelo Embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, num debate sobre a Diplomacia, ocorrido no dia 16 de janeiro pp, destinado principalmente à nossa Diáspora, mas muito seguido no país.
A Independência de Cabo Verde, a abertura ao pluripartidarismo e os desafios da Democracia (ou a longa caminhada para a Liberdade)
O processo que conduziu à Independência de Cabo-Verde, a 5 de julho de 1975, foi antecedido de uma longa noite colonial que durou por 515 anos, com muito sofrimento pelo meio, as populações a serem dizimadas pelas secas e enterradas em valas, a miséria, a emigração forçada para as roças de S. Tomé, o analfabetismo generalizado, enfim, o desprezo e o abandono total do povo das ilhas pelas autoridades coloniais .
Investimento do desporto nos países em desenvolvimento
A investigação mostra que o investimento no desporto nos países em desenvolvimento é muito menor do que nos países desenvolvidos, uma vez que o desenvolvimento desportivo não é geralmente uma prioridade no orçamento nacional ou no sistema educativo da maioria destes países.
Plurin
O Mercado Municipal de S. Vicente, ‘Plurin d’Virdura’, ou, simplesmente, ‘Plurin’, é um dos mais emblemáticos edifícios da Rua d’Lisboa, mesmo para os dias de hoje, mormente para o tempo em que foi construído.
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