Artigos sobre João Estêvão

Os caminhos para a diversificação económica em Cabo Verde
A diversificação da economia nacional é um dos pontos centrais da estratégia pós-pandemia para regressar aos trilhos do crescimento. Ainda há dias, os três partidos com assento parlamentar, MpD, PAICV e UCID, numa rara unanimidade, defenderam a diversificação, no debate na Assembleia Nacional. O economista e investigador cabo-verdiano João Estêvão ajuda-nos a perceber o futuro percurso do país.

João Estêvão: “O conhecimento da história económica faz-me duvidar de um crescimento mais ético e inclusivo nos tempos mais próximos”
João Estêvão, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, sublinha que esta é uma crise que gera, imediatamente, consequências económicas profundas. Como explica o especialista em economia e política do desenvolvimento, a pandemia coloca, de imediato, a necessidade de acções rápidas para reduzir a propagação do vírus e manter as pessoas tão saudáveis e seguras quanto possível.

A resposta à crise e o futuro da economia
Os próximos tempos vão evoluir de acordo com uma simples premissa: com Covid ou sem Covid. A evolução da economia dependerá do ressurgimento, ou não, da pandemia. No relatório mensal de Junho, a OCDE avança dois cenários. Se os contágios regressarem, a economia mundial pode ter uma contração de 7,6%, se as infecções continuarem contidas, a perda será de 6%. Cabo Verde não foge ao panorama global, o PIB, segundo a Fitch, pode ter uma queda de 14% e a dívida pública vai disparar, segundo o ministro das finanças, para os 150%. Para uma análise ao presente e uma, difícil, projecção do futuro, o Expresso das Ilhas falou com os economistas Carlos Burgo, João Estêvão e Jonuel Gonçalves.

2019: Não à regionalização, sim à paridade
2019 foi um ano de novidades e reeleições, de privatizações e do reconhecimento das vítimas de tortura no regime do Partido Único, da travagem da regionalização e do surgimento de frases que ficaram no ouvido. Novas leis e novos organismos marcam também o ano que agora termina. Ah! E houve ainda o pénis da discórdia.
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