Artigos sobre Carlos Burgo
Banco Central aumenta taxas de juro
Sobem todas: a taxa de juro directora, a taxa de juro das Facilidades Permanentes de Absorção de Liquidez, a taxa de juro das Facilidades Permanentes de Cedência de Liquidez e a taxa de juro de Redesconto. Governador do Banco de Cabo Verde refere que é fundamental alinhar, de forma gradual, a política monetária do BCV à actuação do BCE (Banco Central Europeu), para reduzir o diferencial de juros e aliviar os riscos associados a uma possível saída de divisas.
PIB cresceu 17,7% em 2022
Quase todos os sectores contribuíram para este aumento do Produto Interno Bruto, excluído o da construção e o da administração pública, que tiveram resultados negativos. Nunca a riqueza nacional tinha registado uma subida desta dimensão.
“Recuperação de choques é normalmente muito rápida”
Antigo Governador do Banco de Cabo Verde analisa crescimento do PIB a rondar os 15%.
Muita discussão e ainda pouca acção
As economias africanas foram destroçadas pela crise económica provocada pela Covid-19, como é exemplo Cabo Verde que viu esfumar-se 15% da riqueza nacional, a segunda maior queda da África subsaariana. Este ano, já se começa a ver uma pequena luz ao fundo do túnel, mas as perspectivas de futuro estão ainda embrulhadas num grande ponto de interrogação. Entre as questões que precisam de ser respondidas há uma que sobressai: como se vai financiar a recuperação, principalmente das economias mais fracas.
Estado da Nação - Economia : A olhar para o abismo
Esta sexta-feira, o estado da nação sobe ao Parlamento e a economia será parte importante do debate. De que economia se vai falar? Não se sabe, uma vez que a Covid-19, transversal a qualquer área, alterou todos os cenários e o certo passou a incerto. E há outra questão a precisar de resposta: que nação, depois deste estado de pandemia?
Carlos Burgo: “É ilusório esperar que tudo volte a ser como antes”
A propagação da COVID-19 abalou a vida das pessoas a nível mundial e de forma extraordinária, ameaçando a saúde, perturbando a atividade económica e prejudicando o bem-estar e o emprego. Carlos Burgo, economista e antigo governador do Banco de Cabo Verde, disse ao Expresso das Ilhas que foi perturbador ver a devastação que a pandemia provocou nas economias nacionais, nas empresas e nas famílias.
A resposta à crise e o futuro da economia
Os próximos tempos vão evoluir de acordo com uma simples premissa: com Covid ou sem Covid. A evolução da economia dependerá do ressurgimento, ou não, da pandemia. No relatório mensal de Junho, a OCDE avança dois cenários. Se os contágios regressarem, a economia mundial pode ter uma contração de 7,6%, se as infecções continuarem contidas, a perda será de 6%. Cabo Verde não foge ao panorama global, o PIB, segundo a Fitch, pode ter uma queda de 14% e a dívida pública vai disparar, segundo o ministro das finanças, para os 150%. Para uma análise ao presente e uma, difícil, projecção do futuro, o Expresso das Ilhas falou com os economistas Carlos Burgo, João Estêvão e Jonuel Gonçalves.
Coronavírus e o impacto na economia : É preciso saber como o Estado vai pagar pelas despesas extraordinárias
Nas últimas semanas os economistas estão debruçados sobre as máquinas de calcular para tentarem descobrir o impacto do coronavírus na economia. A verdade é que, até ao momento, não há uma única certeza. Há quem diga que, em comparação, a crise de 2008 vai parecer uma brincadeira, há quem acredite que uma resposta coordenada a nível global poderá amenizar as quebras anunciadas. O que se sabe mesmo é que as instituições internacionais (Fundo Monetário Internacional, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, etc.) estão a projectar uma significativa desaceleração do crescimento mundial, no melhor dos cenários, ou uma recessão global em 2020, em cenários menos optimistas.
Nova Lei Orgânica do BCV : Banco Central discorda da possibilidade de dissolução do Conselho de Administração
A discussão na generalidade da nova Lei Orgânica do Banco de Cabo Verde é uma das iniciativas legislativas agendadas para a primeira sessão parlamentar deste mês, que acontece de 18 a 20. Segundo o governo, com a apresentação da presente proposta reforça-se “de maneira significativa” a independência do Banco de Cabo Verde, mas a actual administração não tem a mesma opinião.
2019: Não à regionalização, sim à paridade
2019 foi um ano de novidades e reeleições, de privatizações e do reconhecimento das vítimas de tortura no regime do Partido Único, da travagem da regionalização e do surgimento de frases que ficaram no ouvido. Novas leis e novos organismos marcam também o ano que agora termina. Ah! E houve ainda o pénis da discórdia.
Destaques da edição 937
Nesta edição, o Expresso das Ilhas destaca as novas medidas de segurança: Mão dura para reincidentes e lei de armas vai ser revista.
Carlos Burgo defende a adopção de um Policy Support Instrument com o FMI
Antigo Governador do Banco de Cabo Verde critica os diferentes discursos de Ulisses Correia e Silva e Olavo Correia no que respeita às negociações do governo com o FMI. Defende Burgo que “é bem evidente que se recomenda que o país tenha um programa com o FMI, mas que não precisa de um programa com financiamento”.
Governo com responsabilidade de mais de 11 milhões de contos
O alerta partiu do antigo governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo: à luz da legislação, nomeadamente a Lei de Enquadramento do Orçamento, o Orçamento do Estado para 2018 devia acomodar a obrigatoriedade de recompra dos TCMFs pelo Estado. Mas esta lei não foi cumprida, pelo que esta responsabilidade, de mais de onze milhões de contos, vence no dia 17 de Agosto deste ano sem que esteja considerada nas operações de financiamento no Orçamento do Estado para 2018. Ministério das Finanças diz que está a trabalhar numa solução.
Ex-Governador do BCV destaca "aceitável dinâmica" de crescimento da economia
A economia cabo-verdiana está a crescer dentro do seu potencial, defende Carlos Burgo ao analisar os números recentemente revelados pelo INE. 3,9% de crescimento do PIB é aceitável mas não excepcional, defende.
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