Pelo menos 36 doentes que estiveram em estado considerado grave ou crítico já recuperaram da doença, disse, na tarde desta sexta-feira, o Director do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças.
Quanto a sequelas apresentadas pelos doentes que estiveram em estado grave, Jorge Barreto diz que, até ao momento, estes pacientes "apresentaram mais sequelas psicológicas do que físicas".
A amostra do caso suspeito registado na Brava acusou negativo. Assim, Fogo e Brava mantêm-se como as duas únicas ilhas do país onde, até agora não se registou qualquer caso de COVID-19.
Isto não significa, no entanto, que a Brava esteja livre da doença. As autoridades de saúde anunciaram que estão ainda a aguardar os resultados dos exames realizados aos familiares do primeiro caso suspeito.
A partir do dia em que se dê a retoma dos voos interilhas, os passageiros que queiram viajar a partir das ilhas onde há casos de transmissão comunitária, Santiago e Sal, são obrigados a apresentar um teste negativo à COVID-19 que tenha sido realizado, no máximo, até 72 horas antes do voo.
"Considerando a situação das ilhas de Santiago e do Sal, actualmente com elevada transmissão comunitária, é introduzida medida adicional de exigência de testes rápidos. Pessoa que se desloca de Santiago ou do Sal para outras ilhas, tem de apresentar no check-in, teste de despiste da COVID-19 com resultado negativo, efectuado nas 72 horas que antecedem a viagem", disse Ulisses Correia e Silva.
COVID no mundo
Os países africanos devem preparar-se para proteger pessoas vulneráveis e introduzir medidas de distanciamento social devido à incerteza que ainda existe sobre o impacto da pandemia COVID-19 no continente, aconselha um relatório do Instituto Tony Blair.
Os autores, OB Sisay, Maryam Abdullah e Elizabeth Smith, concluem que a melhor opção é uma combinação de 20% de distanciamento social e 80% de protecção de pessoas vulneráveis, isto é, restringindo o movimento ou limitando os contactos entre pessoas com o uso de máscaras ou evitando ajuntamentos e manter idosos, diabéticos, hipertensos, entre outros, em isolamento.
Um relatório da Global Disinformation Index (GDI) revela que a Google e a Amazon estão a vender anúncios em websites que disseminam teorias da conspiração e informações falsas acerca da pandemia de COVID-19. Os investigadores da organização britânica estimam que os anúncios tenham gerado ao todo 25 milhões de dólares em receitas para as plataformas que publicam desinformação.
A investigação analisou 480 websites em língua inglesa que publicam frequentemente informações falsas acerca da COVID-19 e descobriu que 95% dos anúncios são apresentados através dos serviços da Google, Amazon e OpenX, com 75% das publicidades a recorrer à plataforma da gigante de Mountain View.
Números mundiais
Ao fim da tarde desta sexta-feira, contabilizavam-se 12.509.497 casos de infecção em todo o mundo (12.277.446 ontem), 7.292.230 dos quais recuperados (7.146.465 ontem). O número de mortes é de 559.694 (554.535 ontem).
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