Artur Correia apelou que se evitem ajuntamentos e assegurou que tudo está a ser feito para preparar uma segunda vaga de infecções no país.
O Primeiro-ministro garantiu hoje que a obrigatoriedade de testes à COVID-19 para passageiros oriundos de São Nicolau será analisada ainda esta semana, durante a próxima reunião do Gabinete de Crise.
Neste momento, apenas os passageiros que queiram sair das ilhas de Santiago e Sal são obrigados a apresentarem um teste negativo para a doença.
Um grupo de marinheiros nacionais está retido em Banjul, na Gâmbia, desde Fevereiro, devido ao encerramento das fronteiras, causado pela pandemia de COVID-19.
“Falámos com a embaixada de Cabo Verde no Senegal, pediram-nos a fotocópia dos nossos documentos para a resolução da nossa situação. Foi-nos dito que, em princípio, tinha um voo para o nosso regresso, em que teríamos de ir até Dakar e seguíamos viagem via Guiné Bissau, onde estavam mais pessoas que deveriam regressar a Cabo Verde. Ficámos à espera”, declara.
O governo prevê pagar este ano mais de 620 mil contos na comparticipação de salários dos trabalhadores em regime de layoff, devido à crise económica provocada pela pandemia de COVID-19. Na primeira fase, até 30 de Junho, o regime de layoff simplificado abrangia cerca de 14 mil trabalhadores.
A dívida a emitir internamente por Cabo Verde, em Títulos do Tesouro, vai aumentar 60% este ano, tendo em conta as necessidades do Orçamento do Estado Rectificativo.
De acordo com dados provisórios do Banco de Cabo Verde sobre os leilões do Tesouro, este ano, em 16 operações, foram colocados 6.500 milhões de escudos em Obrigações do Tesouro (OT, maturidades mais longas) e em duas leilões de Bilhetes do Tesouro (BT, maturidades mais curtas) mais 800 milhões de escudos.
Assim, desde 1 de Janeiro e com efeitos até 30 de Julho, o Tesouro cabo-verdiano já colocou dívida pública (OT e BT) no valor de 7.300 milhões de escudos (66 milhões de euros).
COVID no mundo
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, o 11º óbito por COVID-19, num dia em que o número total de infeções subiu para 1.507, segundo anunciou hoje o Ministério da Saúde do país.
O Brasil atingiu neste domingo (19) a marca de 2.098.389 infectados, segundo dados do mais recente boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, 79.488 pessoas morreram pela doença desde o início da pandemia. São Paulo (415.049), Ceará (146.972), Rio de Janeiro (138.524) e Pará (136.947) seguem como os Estados com mais casos acumulados.
Por outro lado, um total de 45.312 pessoas infectadas com o novo coronavírus morreram no Reino Unido, com 11 óbitos a terem lugar nas últimas 24 horas, conforme as autoridades de saúde britânica.
No que diz respeito ao número casos de infecção confirmados, há uma descida em relação à véspera, com mais 580 pessoas com diagnóstico positivo (no domingo foram reportadas 726).
Números mundiais
Ao fim da tarde desta segunda-feira, contabilizavam-se 14.761.814 casos de infecção em todo o mundo (14.529.602 ontem), 8.806.210 dos quais recuperados (8.670.293 ontem). O número de mortes é de 611,738 (606,751 ontem).
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